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quarta-feira, 20 de março de 2013

TELEXFREE PODE SER UMA FRIA

MINISTÉRIO PÚBLICO VAI INVESTIGAR PIRÂMIDE FINANCEIRA TELEXFREE.
Na região muitas pessoa estão investindo em um negócio que imaginam ser um fonte de dinheiro e o caminho para o sucesso financeiro, mas não é isso que pensa o Ministério Público Federal, que está investigando a atividade comercial da empresa Ympactus Comercial LTDA (Telexfree).
A empresa diz atuar como prestadora de serviços de telefonia VoIP (ligações via internet), vendendo pacotes a "divulgadores", que revendem contas e recrutam novos vendedores. Como em outros golpes desta natureza, os recrutas secundários, pagam os primários. Para ser um divulgador, é necessário pagar uma taxa de adesão e adquirir pacotes de contas a partir de US$ 289. Ele recebe comissão a cada pessoa que participar. Segundo a análise do MPF, a atividade comercial da Telexfree não é sustentável no longo prazo e evidencia ser uma pirâmide financeira. Considerando a similaridade da prática comercial adotada pela empresa Ympactus ao caso "compra premiada", no qual se considerou existir pirâmide financeira, a atividade não é passível de autorização, posto que tratar-se de atividade irregular. Após consulta à 2ª CCR, responsável pela área criminal e controle externo da atividade policial, e aos Ministérios Públicos dos Estados do Mato Grosso e do Acre, a 3ª Câmara considerou que a competência para o trato do assunto é estadual, pois trata-se de crime contra a economia popular. "Todavia, com relação à existência de indícios que atraiam a atribuição do MPF, nota-se que a presença da CVM na investigação do caso pode suscitar sua participação, pois há competência da Comissão para averiguar caso.

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